quinta-feira, 16 de junho de 2011

A educação moderna na transição do feudalismo ao capitalismo - representantes

Contexto: RENASCIMENTO (vide postagem anterior) à Revolução Francesa.
As duas correntes humanistas eram a da reforma e o paganismo.
 
A Reforma religiosa aparece mais forte que Paganismo.

Com a TRANSIÇÃO DO MODO DE PRODUÇÃO, a EDUCAÇÃO atendia, nesse período, de variadas formas, os interesses da nobreza, da Igreja feudal, da burguesia protestante e da burguesia não religiosa.

Alguns autores, suas conceções e correntes podem ser destacados:
 


Lutero: 
Ler para poder interpretar a Bíblia;
Instrução = Prosperidade econômica;
“Educar burguesia abandonada, não abandonar as classes desfavorecidas.”Educação da massa popular semelhanteanterior: pregações (agora na língua popular): Catecismo de Lutero.








Jesuítas 
-Companhia de Jesus 
-Contra a reforma Protestante
Regulamento de estudos – Ratio Estudiorum, 1599;
Melhor educação possível aos nobres, para exaltar a Igreja;
Interpretação de obras clássicas e modificação/seleção das ciências segundo interesse da Igreja;
Ação jesuítica: escola. Formar jovens obedientes à Igreja;
Educação popular: caridade. Visa a “salvação da alma” do indivíduo;
Tomás de Kempis: buscar a salvação e não o saber;
Corrente da Pedagogia da Essência.



         Charles Demia
Padre iniciador do ensino primário gratuito
Pela Igreja, defende uma educação como na Carta de Lutero, 1524. 
Defende, em Exortações, 1666, que a escola de Lião, cidade industrial, deveria ter ensino religioso além do prático;
Defensor do ensinamento de trabalhos manuais;
Intervenção na vida religiosa da família do educando;
Propósito das escolar fundamentais: amansar trabalhadores, com Igreja controlando suas  aspirações.
         Comenius
Pastor Protestante.
Ideia moderna da Pedagogia da essência.
Didática Magna, 1657. Um capítulo,“Bases para rapidez no Ensino”, dedicado a economia de tempo - tão necessária na Revolução Industrial - na educação;
Ensinar sobre natureza por experiências, apresentar “coisas, em vez de suas sombras” (palavras);
Aproxima ensino da criança, mas defende que tenha uma finalidade;
Educação parte do homem corrompido (empírico, real) ao homem em sua essência (sua natureza);
Análise Psicológica do homem com noções tradicionais e religiosas.


Hobbes: Necessário educar o homem. Adaptar a organização social à natureza humana.


Rousseau:
Educação com base no homem empírico. Se o homem for bom por natureza, a educação não deve ir contra ele
Volta à natureza quando há crise no regime (no caso, do feudalismo): Evangelho da natureza
Liberdade de direitos (individualismo burguês), com Montaigne
Liberdade e espontaneidade no desenvolvimento das crianças  (o que é bom vem da Natureza)
Emílio: educação para formação do HOMEM, independente da função. “Na ordem da natureza todos os homens são iguais”.
Primeira tentativa de oposição à Pedagogia da Essência.


Froebel: Desenvolvimento espontâneo da criança: “tornando exterior o que era interior e interior o que era exterior”, ou
“Se transforma naquilo que vive e vive aquilo no que se transformou”
Filosofia dialética de Hegel
Na primeira infância: fundamental o  jogo que permite expressão, conhecimento do meio, criação e alegria 
Pedagogia do jogo

Locke:Educação para nobres, para se adaptarem ao novo modo de produção e tornarem-se burgueses.

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